terça-feira, 12 de abril de 2011

De acordo com os especialistas, os mercados estão se tornando globais.
Nicholas Leeson, um jovem de 28 anos, quebrou em 1995 o banco inglês Barings, uma instituição que na época tinha 233 anos de existência.
Em 1929, quando a bolsa de Nova York quebrou e arrastou para o fundo do poço a economia internacional.

The American Way of Life

A Primeira Guerra Mundial trouxe consequências bastante diversificadas para a sociedade internacional.
As perdas populacionais e as perturbações econômicas atingiram enormes proporções para os Estados da Europa ocidental, França, Alemanha e Itália.
Já Estados Unidos, Canadá, Austrália, África do Sul, Índia e parte da América do Sul tiveram suas economias estimuladas
Os Estados Unidos foram os grandes beneficiados: Entre 1914 e 1919, o centro das finanças mundiais transferiu-se para aquele país.
A estrutura da economia norte-americana mostrava-se bem distinta da de outros países.
Na década de 1920, um sistema financeiro e comercial internacional passou a girar, na prática, em torno de um ponto volátil e falho, embora aparentemente de grande estabilidade e segurança.
No final dos anos 1920, os Estados Unidos estavam em plena euforia econômica.
As indústrias funcionavam a todo vapor, transformando pessoas comuns, principalmente as da classe média, em consumidoras compulsivas.
Mas o crash de Wall Street cortou a expansão econômica e as ilusões.

A crise econômica
norte-americana


Que explicação haveria para tamanha catástrofe se não uma crise de superprodução?
O mercado não absorveu a produção porque a capacidade de consumo da sociedade não se desenvolveu com a mesma intensidade do crescimento econômico. Tal fato acabou afetando os países europeus, uma vez que eles passaram a ter dificuldades de obter empréstimos e de exportar mercadorias para os EUA.
Quando a oferta de produtos é maior que a procura os preços também caem. A medida que os preços caíam os investidores iam despejando as ações das empresas no mercado.
Resultado: A bolsa de Nova York quebrou e, com ela, toda a economia dos Estados Unidos entrou em bancarrota. Então, atingiu também o resto do mundo com exceção da URSS.
O crash de Wall Street golpeou os empréstimos norte-americanos, provocando uma reação em cadeia que parecia incontrolável.
A deflação, a desvalorização da moeda, a adoção de medidas restritivas sobre o comércio e o capital e o não-pagamento de dívidas internacionais foram algumas das iniciativas utilizadas na época pelos países afetados pela crise.
Nos países em que a democracia se encontrava mais fragilizada – Alemanha, Espanha e Romênia, entre outros – as pressões político-econômicas conseguiram levar ao poder regimes políticos fascista ou muito próximos ao fascismos. Com eles, viriam a se desenrolar um novo e sombrio capítulo da história: a Segunda Guerra Mundial (1939-1945)

As regras do jogo

Esse conjunto de medidas é a chamado política econômica. Em geral, ao adotar determinada política econômica, os governos buscam atingir quatro objetivos principais:
žO pleno emprego;
žA estabilidade dos preços;
žO crescimento econômico;
žO equilíbrio no balanço de pagamentos.
O desemprego resulta na diminuição da produção e do consumo.
A inflação, responsável pelo desequilíbrio do sistema monetário.
O crescimento econômico deve ser incentivado, para a melhoria geral do padrão de vida.
Tais aspectos da política econômica tem hoje larga aceitação, até mesmo por sua generalidade. Mas nem sempre foi assim.
Alguns desses governos encontraram na militarização o meio de reanimar as fábricas e absorver desempregados – um caminho perigoso, que conduziu diretamente a uma nova Guerra Mundial.

O New Deal

As diretrizes do New Deal levaram a algumas medidas importantes por parte do governo federal:
žIntervenção no setores econômico e financeiro;
žIntensificação da vigilância sobre as atividades bancárias e as operações da Bolsa;
žRegulamentação das atividades das associações operárias e dos sindicatos;
žMudança do curso da economia por meio da destruição de encomendas oficiais as empresas.

Na redução da superprodução agrícola.
Também decretou a semana legal.
Em complemento a política econômica interna, o governo de Roosevelt alterou a orientação da política externa dos Estados Unidos ao estabelecer relações cordiais com os países da Europa e da Ásia.

O abandono
dos princípios liberais


O New Deal estava baseado nas doutrinas do economistas britânico John Maynard Keynes. Ele defendia a intervenção governamental na economia e argumentava que o desemprego poderia ser evitado e os governos canalizassem seus gastos para programas de obras públicas.
Tal como aconteceu nos Estados Unidos, outros países tiveram de mudar as regras do jogo para reativar suas economias, abrindo mão das normas do Estado liberal.
As importações diminuíram sensivelmente após a elevação das tarifas alfandegárias.
Era a falência da economia liberal e, em alguns países, da democracia, numa conjuntura marcada pelo avanço das doutrinas socialistas, autoritárias e totalitárias.
Alemanha nazista foi um dos países que adotaram planos para dar ordem aos caos resultante da Grande Depressão.
Qualquer esforço para escapar do ciclo perverso resultante do crash de 1929 tornava-se alvo de estudos, configurando-se como um modelo alternativo as políticas dos Estados afetados pela anarquia econômica dos anos 1930.

Uma exceção
ao crash de 1929


Em meio a turbulência causada pela Grande Depressão e à procura de novos modelos econômicos, um Estado chamava a atenção do resto do mundo.
A União Soviética entrava numa fase de industrialização extremamente rápida e intensa.
Essa expansão econômica ocorreu devidos aos Planos Quinquenais Soviéticos. O primeiro em maio de 1929.

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